Felipe Araújo lança seu primeiro DVD, “1 Dois 3 – Ao Vivo em Goiânia” - Anttenados

Felipe Araújo lança seu primeiro DVD, “1 Dois 3 – Ao Vivo em Goiânia”

DVD conta com as participações especiais das duplas Zezé Di Camargo e Luciano, Simone e Simaria, Henrique e Juliano, Jorge e Mateus e do cantor Leonardo
O pai do cantor, João Reis, também participa no DVD, em momento de muita emoção


“O que temos para hoje é saudade." O Brasil inteiro conhece essa frase e o que ela simboliza para a música sertaneja. Mas, para quem traz no DNA o histórico de ser irmão de Cristiano Araújo, a intensidade desse sentimento é num grau sem explicação. Para superar a dor da perda, Felipe Araújo se entregou à música. Depois de lançar em 2015, o EP “Com Você”, Felipe gravou em Goiânia, em junho passado, o DVD “1, DOIS, 3”, com participações pra lá de especiais de Zezé Di Camargo e Luciano, Simone e Simaria, Leonardo, Henrique e Juliano e Jorge e Mateus.

O DVD reserva espaço a um momento acústico para o dueto entre Felipe e seu pai, João Reis. Todo captado em 4K, tecnologia de ultra definição, o registro do espetáculo foi feito também por câmera em formato 360 graus, que permite ao fã a sensação de estar no meio da cena, ao ter imagens de ângulos diversos como se fosse ele próprio o câmera. A direção de vídeo é de Rafael Terra, da goiana Terra Produções, e a direção-geral tem a assinatura de Rafael Vanucci, diretor de comunicação do artista, com produção musical do renomado produtor Blenner Maycon, que assinou trabalhos do próprio Cristiano Araújo. Na supervisão, o empresário Emmanoel Camargo.

Apaixonado por leões, Felipe Araújo ostenta tatuagem do animal, estampado também em várias peças de roupas suas e nas postagens de suas redes sociais. No DVD, portanto, Felipe usou, com gosto, um violão Takamine, exclusivamente fabricado para a ocasião pela Sonotec, com a figura do felino.

E é com garra de fera que Felipe Araújo e o seu pai, o querido João Reis, mostram que o sonho dos Araújo permanece latente, como forma de provar que a saudade existe, sim, mas se transformou na força de cantar, maior herança deixada aos dois por Cristiano.  Ter ‘Araújo’ no nome é mais que DNA, é a certeza de que a vida continua. E o que temos pra hoje é cantar.

Foi precisamente em agosto de 2015 que o pai pediu para Felipe seguir em carreira solo. A compreensão do parceiro Zé André, com quem formava dupla desde janeiro, foi fundamental  para que ele abandonasse o projeto com o amigo e abraçasse o sonho do pai. “Ele sempre quis que eu cantasse sozinho, desde que entrei na música. Eu era muito tímido e só mostrava a voz e tocava para o meu pai e meu irmão”, conta Felipe.

No currículo, o cantor traz uma boa formação musical: estudou música no curso técnico da UFG (Universidade Federal de Goiânia), onde aprendeu a tocar bateria, e integrou a banda “Pequi Ninos”, em alusão ao famoso fruto do Cerrado. Sob a coordenação do projeto realizado por Jarbas Kavendish, o grupo de rock durou pouco, mas serviu muito na técnica e teoria musical. “Minha essência é sertaneja. Cresci ouvindo Zezé Di Camargo e Luciano e Leandro e Leonardo, mas tenho uma influência do rock, que me ajuda muito na levada e bits das composições mais animadas. Curto muito Coldplay e Guns N´ Roses. E, graças ao meu pai,  assistia a tudo do Michael Jackson, maior mestre de presença de palco e showman do mundo. Meu pai fazia eu e o Cristiano assistirmos tudo dele”, completa.

 Depois do rock, o cantor formou a dupla João Pedro e Felipe, que durou 4 anos e estourou com o sucesso “Arrocha com tequila”, que teve mais de 5 milhões de visualizações. Mas o momento mais marcante de sua curta e promissora trajetória ele confessa: “O Cristiano e eu fizemos teste para o ‘2 Filhos de Francisco’. Se passássemos, eu seria o Zezé e ele, o Emival (Camarguinho). Curiosamente, meu pai achava que eu ia ser jogador de futebol, como o Emival queria ser e o  filme contou”, revela.

Violeiro da mais alta qualidade, Felipe é também compositor. Aos 20 anos, ele assina grandes autorias de sucesso. É dele, por exemplo, “Perdeu o cara errado”, um dos maiores hits de Cristiano Araújo. E já que a música eterniza ídolos, o irmão de Felipe, está  cada vez mais presente em sua vida, não só nos ensinamentos. “Logo que aconteceu o acidente e o meu irmão partiu, pensei que nunca mais cantaria. Mas busco reencontrar na música a imagem do Cris poder e tornar real o sonho dele e do nosso pai. Minha meta é mostrar que o que temos para hoje, amanhã e eternamente é saudade. É a saudade materializada em som que pulsa não só nas veias que carregam o mesmo sangue, mas na voz que une as nossas almas”, finaliza.
(Arleyde Caldi)

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